15 de setembro de 2009

Um empate lamentável

Ao contrário do editorial do DDV que dá empate, logo 1 ponto para cada lado, no estranho jogo que opõe o FC Vizela à Autarquia, eu, no meu entendimento (e não sou comentador desportivo nem jornalista) acho o resultado enganador. Penso que esta birra, de que a marcação das assembleias para a mesma hora é um mero reflexo, vai saldar-se com uma derrota para ambos. Isto, se não se alterarem as posições e se não houver uma mudança radical e rápida de atitude das duas partes.

Um jogo (neste caso, uma espécie de braço de ferro) demasiado longo acaba por cansar, não só os intervenientes, mas também quem assiste. E damos por nós, enquanto público, a desistir de torcer pelos nossa cores e a desejar apenas que acabe para podermos ir à nossa vida.
Está mais que na hora de as pessoas se decidirem e se definirem.
Um tabu deve durar o tempo estritamente necessário para que dele se extraia algo de proveitoso. Quando se prolonga demasiado é óbvio que nada de bom sairá dessa indecisão até porque o próprio tempo acaba por deteriorar a situação e retirar-lhe qualquer vantagem entretanto conseguida.
Já não se trata de saber quem tem culpa (embora eu ache que se devem apurar as responsabilidades) ou de quem irá sair airosamente desta situação. Neste momento a prioridade tem que ser outra – salvar o Clube.
Se realmente o vosso amor ao clube é tão grande como apregoam isso deve ser suficiente para porem de lado as divergências, esquecerem os melindres e meterem mãos à obra. O FCV é um doente a precisar de uma intervenção urgente e profunda. O diagnóstico é claro, portanto, senhores doutores deste ramo da medicina cá da terra, apliquem o tratamento. De choque, que é bem preciso!

Ontem fui ver o FCV a Aveiro. E não sei se estarei a presumir demasiado mas a conclusão que tirei foi que se trata de um grupo triste, que joga qb para não sair humilhado, mas ao qual falta a chama que é o que transforma o jogo numa festa e é um regalo para quem joga e para quem assiste. E que só um ambiente estável é capaz de proporcionar.

NOTA DE RODAPÉ – Também eu tenho uma teoria acerca do desaparecimento do "computador - cérebro" da secretaria do FCV. Não a publico porque, como mera teoria que é, carece de confirmação e eu nem tenho provas para a sustentar nem os meios necessários para a sua comprovação. Mas reafirmo a minha disponibilidade, tanto neste como noutros assuntos, para contribuir, dentro das minhas possibilidades, para o apuramento da verdade e a devida identificação dos responsáveis.
Assim sendo, ponho-me à disposição de quem o pretenda, inclusive das autoridades, para os esclarecimentos que acharem necessários.

Sem comentários:

Enviar um comentário